terça-feira, 20 de agosto de 2013
"GERMINAL" - 8ºANO C - situação de aprendizagem 2.
20/04/2013 - 04h07
Crítica: "Germinal", de Émile Zola, incita proletários contra a burguesia
LUIZ BRAS
ESPECIAL PARA A FOLHA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Arnold Hauser, o polêmico historiador da literatura, escreveu que Émile Zola (1840-1902), apesar de seu racionalismo positivista, foi o mais romântico dos naturalistas.
Hauser via no cientificismo unilateral, não-dialético, do romancista francês a ação de um sistematizador romântico, que enxergava em toda parte alegorias, em vez de fenômenos individuais concretos.
Essa provocação germânica faz sentido.
O romance mais celebrado de Zola é na verdade um elo numa corrente. "Germinal" é o décimo terceiro volume da saga familiar dos "Rougon-Macquart", em vinte volumes, iniciada em 1870 e concluída em 1893.
Inspirada na colossal "A Comédia Humana", de Balzac, a saga de Zola traz um subtítulo que não deixa a menor dúvida quanto à sua intenção analítica, científica: "História Natural e Social de uma Família sob o Segundo Império".
"Germinal", publicado em 1885, nasceu como um longo e radical panfleto a favor do movimento operário na França. E foi como um longo e radical panfleto que sobreviveu até hoje.
Muito mais importante do que suas qualidades estritamente literárias, supervalorizadas pela crítica imanente, é o seu sincero engajamento social.
Militância autêntica, sem perífrases nem dissimulação: foi isso que manteve o romance nas livrarias por mais de cem anos.
REVOLTA
"Germinal" narra as condições sub-humanas de vida numa mina de carvão na França, batizada apropriadamente de Voraz.
Étienne Lantier é o militante que organiza a violenta revolta dos mineiros, contra a miséria, a fome e a doença. Em resumo: contra o poderio do capital.
A greve ganha corpo, impõe-se. O capital convoca a tropa armada. Acirram-se os confrontos, multiplicam-se as mortes. No final, a inevitável derrota dos trabalhadores.
]Mas, na visão do otimista Zola, era uma derrota que não deixava os vitoriosos tranquilos, pois os mineiros haviam descoberto sua própria força.
A imagem quente, cheia de luz, que fecha a epopeia de Étienne é a mais bela visão desse otimismo.
Afastando-se da mina, rumo a Paris, Étienne observa as sementes germinando no campo, a vida vegetal encorpando e transbordando.
Para ele, os mineiros não demorariam a fazer o mesmo. Em breve, um exército negro brotaria da terra, a golpes de picareta, para conquistar o mundo.
"Germinal" e de modo geral toda a obra de Zola costumam ser tachados de maniqueístas. Mas a segunda metade do século 19 europeu não foi uma época muito matizada. Nesse contexto, parecia haver apenas o bem e o mal.
Isso permitiu a Zola, em seu romance mais persuasivo sobre a luta de classes, dizer de maneira clara e direta, sem rodeios: abençoados proletários do mundo, arranquem da burguesia demoníaca o que é seu de direito.
LUIZ BRAS é autor de "Sozinho no Deserto Extremo" (Prumo).
GERMINAL
AUTOR Émile Zola
EDITORA Estação Liberdade
TRADUÇÃO Mauro Pinheiro
QUANTO R$ 79 (560 págs.)
AVALIAÇÃO ótimo
AUTOR Émile Zola
EDITORA Estação Liberdade
TRADUÇÃO Mauro Pinheiro
QUANTO R$ 79 (560 págs.)
AVALIAÇÃO ótimo
Biografia Émile Zola - 8º ANO C - Situação aprendizagem 2.
Émile Zola
Émile
Zola nasceu em 10 de abril de 1840, em Paris, filho de François Zola, um
engenheiro italiano, e da francesa Émilie Aubert. Em 1843, a família se mudou
para Aix-en-Provence, no sul da França, onde o futuro escritor conheceu Paul
Cézanne, de quem se tornaria grande amigo. Quando Zola tinha sete anos, seu pai
morreu, deixando a família em dificuldades financeiras. Em 1858, ele se mudou
com a mãe para Paris, onde passou a juventude, e começou a escrever sob a
influência do romantismo. A mãe de Zola queria que o filho estudasse Direito,
mas ele fracassou no exame de conclusão da escola.
Antes de
se dedicar unicamente à ficção, Zola trabalhou na editora Hachette e escreveu
colunas literárias, crônicas e crítica de arte para jornais. Nos textos sobre
política, não escondia sua antipatia por Napoleão III. Durante os anos de
formação, escreveu uma série de histórias curtas e ensaios, além de peças e
novelas. Um dos seus primeiros livros foi Les contes à
Ninon, publicado em 1864. Quando o sórdido romance autobiográfico La Confession de Claude foi publicado,
em 1865, o autor atraiu a atenção da polícia e da opinião pública. Nessa época
conheceu Manet, Pissarro, Flaubert e os irmãos Goncourt e, em 1870, casou-se
com Alexandrine Meley, mas foi com a amante, Jeanne Rozerot, que teve dois
filhos.
Depois do
primeiro romance de sucesso, Thérèse Raquin (1867), Zola
começou a longa série chamadaLes Rougon Macquart (1871-1893), uma
história social de uma família no Segundo Império, que chegou a vinte volumes,
mostrando o mundo dos camponeses e trabalhadores. O resultado foi uma
combinação de precisão histórica, riqueza dramática e um retrato acurado dos
personagens.
A
publicação de L’Assommoir (1877), uma descrição profunda do
alcoolismo e da pobreza na classe trabalhadora parisiense, fez de Zola um dos
mais conhecidos escritores na França. O tratado Le roman
expérimental (1880) manifestou a crença do autor na ciência e na
aceitação do determinismo científico.
Em 1885,
Zola publicou uma de suas principais obras, Germinal, retratando
uma greve dos trabalhadores das minas de carvão. O livro foi atacado pela
direita como sendo um chamado para a revolução. Nana(1880), outro
famoso trabalho do autor, leva o leitor ao mundo da exploração sexual. Les
quatre Evangiles, tetralogia iniciada com Fécondité (1899),
foi deixada inacabada.
Zola
arriscou a carreira – e a vida – ao publicar J’accuse, uma carta
aberta ao presidente da República francesa, editada na primeira página do
jornal L’Aurore, na qual defendia a inocência de Alfred Dreyfus e
criticava a postura antissemita e autoritária do alto escalão do exército
francês. Em função disso, Zola foi condenado à prisão e expulso da Legião da
Honra em 1898. Conseguiu escapar para a Inglaterra, onde permaneceu até 1899.
Nesse mesmo ano, Dreyfus – após o perdão presidencial – foi solto, mas somente
em 1906 o Estado reconheceu a injustiça cometida.
Em 29 de
setembro de 1902, sob misteriosas circunstâncias, Zola morreu asfixiado por
monóxido de carbono enquanto dormia. De acordo com algumas especulações –
inclusive do filho de Zola, Jacques-Émile –, os seus inimigos teriam bloqueado
a chaminé do seu apartamento para matá-lo. Em 1908, os seus restos mortais
foram transferidos para o Panteão de Paris.
L&PM Editores
DEPOIS DE QUASE 1 MÊS....
BOA TARDE AMORES DA PRO!!!
SIM, MINHA VIDA ESTÁ MUITO CORRIDA E ESTOU SEM TEMPO DE ATUALIZAR O BLOG, MAS AQUI ESTOU EU NOVAMENTE PARA INICIAR MAIS UM BIMESTRE COM VOCÊS.
POSTAREI OS TEMAS REFERENTES AS AULAS E AS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM DE ACORDO COM AS SÉRIES/ANOS CORRESPOPNDENTES NO TÍTULO.
FIQUEM ATENTOS E COMENTEM!!
CONTINUA VALENDO NOTA DE PARTICIPAÇÃO E ATÉ 1,0 PONTO NO FINAL DO BIMESTRE.
SIM, MINHA VIDA ESTÁ MUITO CORRIDA E ESTOU SEM TEMPO DE ATUALIZAR O BLOG, MAS AQUI ESTOU EU NOVAMENTE PARA INICIAR MAIS UM BIMESTRE COM VOCÊS.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
VOLTA AS AULAS
BOA TARDE ANJOS!!
VAMOS RECOMEÇAR AS ATIVIDADES DESTE BLOG QUE TAMBÉM ESTAVA EM FÉRIAS!!
BEIJO PRÁ TODOS E NOS VEMOS LOGO!!
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