A tabela será de minha autoria, para ser usada com os meus alunos, servindo aos propósitos das minhas dinâmicas de aulas, porém, poderá ser usada por qualquer um que veja utilidade nela.
Independencia
dos EUA – Referência site: Toda Matéria
O crescimento do comércio colonial do
Norte, que passou a concorrer com a metrópole, levou a Inglaterra a mudar sua
política econômica.
O Parlamento inglês decidiu aumentar as
taxas e os direitos da Coroa na América, para pagar as taxas dos custos da
Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Esse conflito ocorreu entre os ingleses e
franceses pela posse das terras a oeste das treze colônias inglesas.
Novas medidas foram
tomadas. George Grenville, primeiro ministro inglês, colocou nas colônias uma
força militar de 10 mil homens, acarretando despesa de 350 mil dólares. Um
terço desse valor seria arrecadado com a aprovação de novas leis: a Lei do Açúcar (Sugar Act)
e a Lei do Selo (Stamp Act).
O Sugar Act, aprovada em 1764,
estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grande quantidade do produto
importado. Isso, exceto o produzido nas Antilhas Inglesas, entre os quais
melaço, para a fabricação de rum e açúcar.
No ano seguinte, foi aprovada a Lei do Selo, que
obrigava o seu uso em documentos, livros, jornais, baralhos etc.
Em 1767, a crise eclodiu, com novas taxas sobre
vidros, papéis, tintas e a Lei do Chá(Tea Act),
que dava o monopólio desse comércio à Companhia das Índias Ocidentais.
Em 1770 ocorreu o Massacre de Boston, episódio
que terminou com a morte de quatro soldados ingleses.
Em dezembro de 1773, vários colonos jogaram ao mar
todo o carregamento de chá dos navios da Companhia das Índias que estavam
ancorados no porto de Boston. O episódio ficou conhecido como “Festa do Chá de Boston”.
Em 1774, como represália à manifestação ocorrida em
Boston. O governo inglês decretou os Atos Intoleráveis, entre elas
a interdição do porto de Boston até ser paga a indenização pelo chá destruído.
Guerra da Independência dos Estados
Unidos
Indignados com as Leis Intoleráveis,
representantes dos colonos reuniram-se no Primeiro Congresso Continental de
Filadélfia, realizado em setembro de 1774. Nele, resolveram enviar ao governo
inglês um pedido para que fossem revogados os Atos Intoleráveis.
Em 1775 os colonos voltaram a se reunir
no Segundo Congresso Continental de Filadélfia e, declararam guerra à
Inglaterra.
George Washington foi nomeado comandante
das forças americanas e Thomas Jefferson ficou encarregado de redigir a
Declaração de Independência. A Declaração foi aprovada no dia 4 de julho de
1776.
Na sua luta em prol da Independência, os
colonos contaram com a ajuda militar da Espanha, Holanda e França.
O conflito armado só terminou em 1783,
quando, a derrotada Inglaterra assinou o Tratado de Paris, pelo qual reconhecia
a Independência dos Estados Unidos.
VEJA TAMBÉM: República
A Constituição dos Estados Unidos
Durante os anos de 1776 a 1787, os
Estados Unidos ficaram sob um regime político de Confederação, onde os Estados
gozavam de absoluta soberania.
Em 1787, para garantir a ordem em todo o
território do país, representantes de cada Estado se reuniram na Filadélfia,
numa Convenção onde apresentavam um projeto de Constituição.
Discutida e votada, a Constituição norte
americana foi promulgada no mesmo ano, mas só foi acatada por todos os estados
em 1789.
A Carta Constitucional, vigente até
hoje, determinava que o Estado americano seria uma república federativa
presidencialista. Ela estabeleceria os três poderes independentes:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Independência
da América espanhola - Referência site: Toda Matéria
A Independência das colônias espanholas
na América ocorreu após quase 300 anos de domínio colonial e resultou na
formação de 18 novos países.
Antecedentes
Os movimentos de emancipação estiveram
divididos em três fases denominadas:
Movimentos precursores - 1780 a 1810
Rebeliões fracassadas - 1810 a 1816
Rebeliões vitoriosas - 1817 a 1824
O império colonial espanhol, desde o
século XVIII, estava dividido em quatro vice-reinados e quatro capitanias
gerais:
Nova Espanha: composto pelo México e
parte dos Estados Unidos.
Nova Granada:integrada pelos atuais
territórios de Colômbia, Panamá e Equador,
Peru: correspondente ao Peru;
Rio da Prata: constituía a área equivalente
a Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Por sua parte, as capitanias-gerais
equivalem territórios de Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.
Causas
As independências das colônias da
América Espanhola ocorrem no século XVIII quando as ideias como liberalismo e
autonomia começavam a conquistar as elites criollas.
Além disso, podemos citar como causas:
A influência da Independência dos EUA;
O desejo de substituir o pacto colonial
pelo livre comércio;
A expansão do Império napoleônico que
ocupou a Espanha e destituiu o rei Fernando VII;
O apoio militar do Haiti;
O apoio financeiro da Inglaterra.
As primeiras ações militares receberam
duras repressões da metrópole. Embora tenham ocorrido de maneira desorganizada
e intempestiva, ajudaram os moradores das colônias a questionarem o sistema de
exploração e criaram as condições para as futuras guerras.
Entre os mais importantes movimentos
está o liderado por Tupac Amaru II, que lutou a partir de 1780 pela
independência do território peruano.
No primeiro levante, 60 mil índios foram
mortos pelos espanhóis e Tupac Amaru foi preso e executado. A partir de 1783,
revoltas semelhantes ocorreram e foram igualmente reprimidas na Venezuela e no
Chile.
O principal líder venezuelano foi
Francisco de Miranda (1750-1816) que, em 1806, deu os primeiros passos para a
independência das colônias da Espanha. Miranda seguiu o modelo norte-americano
e também o haitiano, quando os escravos se libertaram da França.
Rebeliões Vitoriosas (1817 a 1824)
Entre as principais lideranças está
Simón Bolívar (1783-1830) cuja campanha militar resultou na independência de
Colômbia, Equador e Venezuela.
Em troca do apoio militar fornecido
pelos haitianos, Bolívar se comprometeu em abolir a escravidão em todos os
territórios que conquistasse.
A independência da Argentina, Chile e
Peru foi comandada por José de San Martín (1778-1850). Ambos os líderes se
encontraram em Guayaquil, em 27 de julho de 1822, a fim de combinar estratégias
políticas para os novos países.
Quando a maioria das colônias espanholas
já havia feito sua independência, os Estados Unidos proclamaram a Doutrina
Monroe.
Com o lema "América para os
Americanos", a doutrina resumia-se no combate a intervenções de caráter
militar dos países europeus às nações do continente americano.
Décadas mais tarde seriam os americanos
que fariam o mesmo expulsando os espanhóis de Porto Rico e Cuba.
Consequências
Apesar de ser o desejo de líderes como
Simón Bolívar, as colônias espanholas se fragmentaram em vários países após a
Conferência do Panamá.
A aristocracia criolla passou a governar
os Estados soberanos emancipados.
A economia continuou a se basear na
exportação de matérias-primas e ser dependente da produção industrializada das
nações europeias.
Manutenção da estrutura colonial onde os
brancos eram a elite e índios e mestiços eram considerados inferiores.
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