Queridos Alunos
Este ano será um recomeço do meu contato virtual com vocês.
Andei um pouco afastada e diria até mesmo desanimada das midias digitais, mas refletindo, acho que não é esse o caminho.
Amanhã conhecerei os novos colegas, coordenação e as classes com que vou trabalhar em 2015, bem como as disciplinas que vou ministrar, se além de história e da eletiva terei alguma da parte diversificada.
Então, achei que seria legal, já começar agiliar este espaço para que vocês comecem, ou em alguns casos, re-comecem a tomar contato com o blog e com a fan page como lugares em que vocês podem buscar informações, e tirar dúvidas diretamente comigo quando necessário e deixar seus comentários - é claro!
Espero que vcs gostem do blog, quero repagina-lo.
Beijos a todos.
pro Aline.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de maio de 2014
SOBRE TRABALHOS ESCOLARES PARA SEREM ENTREGUES POR ESCRITO:
Ao realizar um trabalho escolar, a partir da 7ª série/ 8º
ano, os alunos devem respeitar algumas regras de apresentação desses
trabalhos.
1. Capa
2. Indice
3. Introdução
4. Desenvolvimento
5. Conclusão
6. Bibliografia.
Tem a seguinte apresentação (onde as informações aparecem é importante).
Todos os trabalhos
devem ter:
2. Indice
3. Introdução
4. Desenvolvimento
5. Conclusão
6. Bibliografia.
1. A CAPA – em folha de sulfite A4
ou papel almaço.
Tem a seguinte apresentação (onde as informações aparecem é importante).
NOME DA ESCOLA
E. E. E. I. Maria Guilhermina Lopes Fagundes
TÍTULO DO TRABALHO
TRABALHO INFANTIL ONTEM E HOJE
Identificação Aluno - Bianca Silveira nº 04 9º Ano B
Identificação Professor - Profa.: Aline B. Beltrame
Nome Matéria - Disciplina: História
Local (cidade), data (mês e ano)
Santa Bárbara d´Oeste, Fevereiro 2013
2. O
INDICE - onde são colocados os títulos de cada parte do trabalho e sua
respectiva página.
Exemplo
de apresentação:
Indice: 1. Indtrodução ---------------- p.03 2. Desenvolvimento ------- p.04 3. Conclusão ----------------- p.10 4. Bibliografia -------------- p.11 |
3. A INTRODUÇÃO – deve explicar sobre o que o
trabalho irá falar.
EXEMPLO:
trabalho infantil ontem e hoje.
De
acordo com o que estudamos nas aulas de história, sobre o desenvolvimento da
indústria na Inglaterra do século XVIII e de relatos de crianças e adolescentes
que trabalhavam por muitas horas e sem
condições de higiene e saúde, o objetivo
deste trabalho é comparar o tipo de exploração de trabalho infantil que existiu
no inicio da Revolução Industrial com o que acontece hoje em nosso país. Para
isso buscamos denúncias sobre esse tipo de trabalho na imprensa brasileira e também nos informando sobre a legislação
que protege a criança e o adolescente desse tipo de maus-tratos (ECA).
4. O
DESENVOLVIMENTO - deve conter o conteúdo
do trabalho em si e deve ser subdividido de acordo com o que foi pedido.
EXEMPLO:
trabalho infantil ontem e hoje.
I.
O trabalho infantil na Inglaterra da revolução industrial:
-
histórico
-
relatos
-
fotos
II.
O trabalho infantil no Brasil século XXI:
-
histórico
-
noticias (denúncias)
-
fotos
III.
O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente:
-
Quando e porque o ECA foi criado
-
O que ele diz sobre o trabalho infantil.
IV.
Entrevista
-
entrevista feita com uma pessoa que tenha trabalhado durante a infância,
relatando essa experiência do ponto de vista da exploração da mão de obra.
5. A
CONCLUSÃO - o que aprendi com o
trabalho?
EXEMPLO:
trabalho infantil ontem e hoje.
Este
trabalho me fez perceber a importância de o Brasil ter um documento como o ECA
para proteger as crianças e os adolescentes da exploração econômica, visto que
desde a época da revolução industrial o trabalho infantil é usado impunemente
para enriquecer os donos das fábricas, pude também perceber que apesar disso,
ainda muitas crianças sofrem com as condições de vida paupérrimas em que estão
e precisam trabalhar em condições insalubres, ainda muito pequenas, para ajudar
as famílias.
6. A
BIBLIOGRAFIA – onde escrevemos os lugares de onde retiramos as informações.
Existe
um jeito correto de fazer isso – VEJAMOS -
de onde podemos retirar informações?
I. Livros – como colocar os livros na bibliografia?
Exemplo
– livro usado: “História econômica do Brasil” de Celso Furtado
SOBRENOME
DO AUTOR, Nome – “Nome do livro” – edição, ano, editora, p.
FURTADO,
Celso – “História econômica do Brasil” – 10ª edição, 1995, Cia das Letras, p.
206.
II.
Revistas e Jornais – como aparecem na
bibliografia?
Exemplo:
Revista Veja e Jornal Folha de São Paulo
NOME
DO JORNAL OU REVISTA, nº da edição, data, dia da semana;caderno ou suplemento, “nome
da matéria ou reportagem”, p.
VEJA,
Edição 1523, 21/10/1999, Segunda–Feira, Suplemento Literário, “Clarice
Lispector”, p. 56.
FOLHA
DE SÃO PAULO – Edição 125, 30/ 08/2000, Domingo, Caderno de Esportes, “Clássico
no Morumbi hoje as 16h”, p. 02.
III.
Internet – como colocar sites e páginas
internet.
Exemplo:
site História Digital
NOME
DO SITE – endereço eletrônico – data de acesso
HISTÓRIA
DIGITAL – www.historiadigital.org - acessado em 13/09/2012
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Comentário Anônimo
Teve um engraçadinho que entrou nos meus comentários e deixou um recado ANONIMO dizendo que copiando e colando é fácil fazer um blog.
(TÁ ele/a foi um tanto mais deselegante que isso)
Eu nunca pretendi ser original prá começar. Existem pessoas que tem muito mais habilidade para isso que eu.
Segundo em todos os posts que eu copio e colo, coloco os créditos das páginas e das fotos, pois CONHEÇO A LEI DE DIRETOS AUTORAIS.
A idéia do blog é ter um espaço para organizar diversos tipos de materiais diferentes para meus alunos pesquisarem sobre o que estamos estudando.
Enfim....É mais fácil criticar do que fazer melhor.
OBRIGADA PELA VISITA!!
(TÁ ele/a foi um tanto mais deselegante que isso)
Eu nunca pretendi ser original prá começar. Existem pessoas que tem muito mais habilidade para isso que eu.
Segundo em todos os posts que eu copio e colo, coloco os créditos das páginas e das fotos, pois CONHEÇO A LEI DE DIRETOS AUTORAIS.
A idéia do blog é ter um espaço para organizar diversos tipos de materiais diferentes para meus alunos pesquisarem sobre o que estamos estudando.
Enfim....É mais fácil criticar do que fazer melhor.
OBRIGADA PELA VISITA!!
domingo, 24 de novembro de 2013
A trilha das lágrimas
A Trilha das Lágrimas
BY VINICIUS CABRAL · NOVEMBRO 9, 2011
A partir de 1831, cerca de 80 mil nativos norte-americanos tiveram que deixar
suas terras ao leste e sudeste dos EUA e migrar para uma região onde hoje fica
o estado de Oklahoma, um pouco mais ao oeste, onde foi criada uma grande
área que serviria como um “território indígena unificado”.
suas terras ao leste e sudeste dos EUA e migrar para uma região onde hoje fica
o estado de Oklahoma, um pouco mais ao oeste, onde foi criada uma grande
área que serviria como um “território indígena unificado”.
Só que esta migração não foi nada fácil, nem pode ser considerada um ato de
caridade do governo dos EUA para com os nativos do país.
caridade do governo dos EUA para com os nativos do país.
As cinco tribos “civilizadas” no caminho dos brancos:
Seminole, Choctaw, Creek, Cherokee e Chickasaw. Estes eram os cinco povos considerados “civilizados” pelos governantes dos EUA no século XIX, cinco nações nativas – odeio usar a palavra “indígena” – que viviam há séculos nas terras do leste e do sudeste da América do Norte.
Caminho percorrido pelos nativos. Clique na imagem para ver o mapa maior.
Para eles, deixar as terras e rumar para uma região completamente
desconhecida mais de 1500Km distante de casa foi uma verdadeira
“Trilha de Lágrimas”, porque o governo dos EUA não ajudou no transporte
de uma forma que a distância fosse superada com facilidade e muitos
nativos morreram durante a viagem.
Na verdade, o “Ato de Remoção dos Índios” (Indian Removal Act) assinado em
1830 pelo presidente Andrew Jackson expulsou os nativos de suas terras,
pois a maioria vivia em regiões estratégicas para o desenvolvimento dos EUA,
vitimados por uma crise na produção de alimentos que começou por
volta de 1828 e pode ser considerada um dos principais, senão o principal
motivo que levou o presidente Jackson a assinar o Ato.
1830 pelo presidente Andrew Jackson expulsou os nativos de suas terras,
pois a maioria vivia em regiões estratégicas para o desenvolvimento dos EUA,
vitimados por uma crise na produção de alimentos que começou por
volta de 1828 e pode ser considerada um dos principais, senão o principal
motivo que levou o presidente Jackson a assinar o Ato.
Estes nativos, já acostumados com a presença do homem branco e até mesmo
integrados à sociedade da época – mesmo que de forma marginal – viviam como
povos, digamos, em processo de perda de identidade cultural, causada pela
aproximação com o homem branco e com os descendentes dos negros trazidos
da África para trabalharem como escravos. As nações que mais sofriam na época
com este processo de aculturação eram os povos Cherokees e Choctaw, mas
os outros três povos citados acima também sofriam este processo, em maior
ou menor escala.
Mesmo assim, estes povos gozavam de autonomia política, o que não os proibia
de serem considerados pelo governo dos EUA como cidadãos daquele país, o
que não foi considerado na hora de propor a mudança.
de serem considerados pelo governo dos EUA como cidadãos daquele país, o
que não foi considerado na hora de propor a mudança.
A resistência dos nativos não foi gratuita. Os nativos teriam que deixar
suas terras férteis, úmidas e arborizadas em troca de viver em terras semi-áridas
do centro dos EUA. Como a vida já não era lá uma maravilha, pois os
nativos sofriam uma certa discriminação do homem branco, a remoção foi
marcada, muitas vezes, por intensas discussões das lideranças nativas com as
autoridades norte-americanas e até mesmo uso da força militar, quando necessária.
suas terras férteis, úmidas e arborizadas em troca de viver em terras semi-áridas
do centro dos EUA. Como a vida já não era lá uma maravilha, pois os
nativos sofriam uma certa discriminação do homem branco, a remoção foi
marcada, muitas vezes, por intensas discussões das lideranças nativas com as
autoridades norte-americanas e até mesmo uso da força militar, quando necessária.
Os Choctaw iniciaram a migração em 1831, seguidos em 1832 pelos Seminole.
Os Creeks saíram em 1834 e os Chickasaw em 1837. O povo Cherokee foi o
último a deixar suas terras, não sem antes resistirem à saída. É que eles
sabiam, já na década de 1820, do interesse nas remoções por parte de
pessoas ligadas à administração pública. Assim eles iniciaram um processo de
assimilação com os costumes dos brancos e a sociedade local, trabalhando no
comércio das cidades e das vilas, cuidando de plantações como o homem branco
fazia – e plantando o que o branco plantava – e construindo casas de madeira.
Os Creeks saíram em 1834 e os Chickasaw em 1837. O povo Cherokee foi o
último a deixar suas terras, não sem antes resistirem à saída. É que eles
sabiam, já na década de 1820, do interesse nas remoções por parte de
pessoas ligadas à administração pública. Assim eles iniciaram um processo de
assimilação com os costumes dos brancos e a sociedade local, trabalhando no
comércio das cidades e das vilas, cuidando de plantações como o homem branco
fazia – e plantando o que o branco plantava – e construindo casas de madeira.
Casa cherokee por volta do ano 1820
No caso dos Cherokee, houve o uso da força militar para forçá-los a deixarem
as terras, e cerca de 4 mil nativos morreram nos confrontos até que o povo
cherokee resolveu deixar a região, mesmo com a decisão favorável dada pela
Suprema Corte que permitia os Cherokee manter seus domínios.
as terras, e cerca de 4 mil nativos morreram nos confrontos até que o povo
cherokee resolveu deixar a região, mesmo com a decisão favorável dada pela
Suprema Corte que permitia os Cherokee manter seus domínios.
É engraçado – para não dizer trágico – falar de um fato histórico deste porte
ocorrido em um país que hoje em dia alega defender minorias étnicas quando
aponta seus canhões para outros países e acusa seus mandatários de ditadores.
ocorrido em um país que hoje em dia alega defender minorias étnicas quando
aponta seus canhões para outros países e acusa seus mandatários de ditadores.
A expansão para o oeste ocorrida nos EUA matou milhares de nativos e mutilou
muitos outros, e a “Trilha das Lágrimas foi, de certa forma, um capítulo desta
expansão.
muitos outros, e a “Trilha das Lágrimas foi, de certa forma, um capítulo desta
expansão.
Agora… engraçado mesmo é dizer que a região para onde eles foram havia
petróleo, descoberto tempos depois. Óbvio que nem todos os nativos levam uma
vida abastada proporcionada pelos rendimentos do petróleo – e a extração
nessas áreas nem é tão grande assim – mas algumas famílias de algumas tribos
vivem até hoje da extração deste precioso líquido.
petróleo, descoberto tempos depois. Óbvio que nem todos os nativos levam uma
vida abastada proporcionada pelos rendimentos do petróleo – e a extração
nessas áreas nem é tão grande assim – mas algumas famílias de algumas tribos
vivem até hoje da extração deste precioso líquido.
E, assim como ocorre com outras culturas, os descendentes dos homens e
mulheres que enfrentaram a “Trilha das Lágrimas” hoje vivem como
fazendeiros, professores, agricultores, advogados… enfim, completamente
inseridos na cultura do “homem branco” e dos EUA, mesmo guardando nas
veias suas origens e nas tradições orais que ainda são passadas pelas famílias,
suas histórias e lendas.
mulheres que enfrentaram a “Trilha das Lágrimas” hoje vivem como
fazendeiros, professores, agricultores, advogados… enfim, completamente
inseridos na cultura do “homem branco” e dos EUA, mesmo guardando nas
veias suas origens e nas tradições orais que ainda são passadas pelas famílias,
suas histórias e lendas.
by: Históriazine
Expansão EUA - mais detalhes
FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES NACIONAIS E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL NOS ESTADOS UNIDOS, NO SÉCULO XIX.
EXPANSÃO PARA O OESTE AMERICANO
EXPANSÃO PARA O OESTE AMERICANO
As Colônias do Norte ou Nova Inglaterra :
Província de New Hampshire mais tarde o estado de New Hampshire
Província da Baía de Massachusetts mais tarde os estados de Massachusetts e Maine
Colônia de Rhode Island mais tarde o estado de Rhode Island
Colônia de Connecticut mais tarde o estado de Connecticut
As Colônias Centrais
Província de Nova Iorque (Nova Iorque e Vermont)
Província de Nova Jérsei (Nova Jérsei )
Província de Pensilvânia (Pensilvânia)
Colônia de Delaware (Delaware)
As Colônias do SulProvíncia de Maryland (Maryland)
Colônia e Domínio da Virgínia (Virgínia, Kentucky e Virgínia do Oeste)
Província da Carolina do Norte (Carolina do Norte e Tennessee )
Província da Carolina do Sul (Carolina do Sul )
Província da Geórgia (Geórgia)
As colônias inglesas da América do Norte eram bem diferentes da maioria das colônias existentes no mundo.
Apesar de estarem divididas, as 13 colônias inglesas, de um modo geral, tinham certa autonomia em relação a metrópole.
As colônias do Norte eram típicas de povoamento, utilizando mão-de-obra assalariada, tendo liberdade de comercializar seus produtos, já que não havia nenhum interesse da coroa inglesa em explorar tal região em virtude de terem as mesmas condições climáticas da metrópole. Com isso, qualquer produto cultivado naquele local também poderia ser cultivado e produzido na Inglaterra.
As colônias do Sul, de exploração, utilizavam mão-de-obra escrava. Mercado externo e relação comercial mais estreita com a metrópole.
Controle não tão rigido da Inglaterra.
O "Pacto Colonial" existia em teoria. A Inglaterra se sentia satisfeita em ter relação comercial com o sul e não se preocupava em impor às 13 colônias, o cumprimento do "Pacto", no qual elas deveriam consumir produtos manufaturados somente da sua metrópole.
As colônias localizadas ao centro, tinham características variadas, sofrendo influência tanto das colônias do Norte, quanto das do Sul.
Apesar de estarem divididas, as 13 colônias inglesas, de um modo geral, tinham certa autonomia em relação a metrópole.
As colônias do Norte eram típicas de povoamento, utilizando mão-de-obra assalariada, tendo liberdade de comercializar seus produtos, já que não havia nenhum interesse da coroa inglesa em explorar tal região em virtude de terem as mesmas condições climáticas da metrópole. Com isso, qualquer produto cultivado naquele local também poderia ser cultivado e produzido na Inglaterra.
As colônias do Sul, de exploração, utilizavam mão-de-obra escrava. Mercado externo e relação comercial mais estreita com a metrópole.
Controle não tão rigido da Inglaterra.
O "Pacto Colonial" existia em teoria. A Inglaterra se sentia satisfeita em ter relação comercial com o sul e não se preocupava em impor às 13 colônias, o cumprimento do "Pacto", no qual elas deveriam consumir produtos manufaturados somente da sua metrópole.
As colônias localizadas ao centro, tinham características variadas, sofrendo influência tanto das colônias do Norte, quanto das do Sul.
Quais as motivações para a expansão para o Oeste ?
Após a derrota de Napoleão Bonaparte na Europa, e da realização do Congresso de Viena, em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa.
Os americanos passaram a prestar menos atenção na Europa e mais para o desenvolvimento interno.
Na primeira metade do século XIX, milhares de americanos e imigrantes europeus moveram-se em direção aos novos territórios obtidos pelos Estados Unidos da Inglaterra e da França e além das fronteiras americanas, instalando-se em terras estrangeiras, como o Oregon (então controlada pelo Reino Unido), e a Califórnia e o Texas (então controladas pelo México.
FATORES / MOTIVOS PARA A EXPANSÃO:
Ampliação de fronteiras e busca de terras para agricultura;
Busca de matérias-primas e expansão capitalista;
Ida de imigrantes europeus para os Estados Unidos motivados pelo desejo de posse de terras;
Melhoria nas condições de vida;
Busca por ouro;
Liberdade religiosa.
Observar que esta expansão levou a opressão e dizimação dos povos indígenas.
DOUTRINA MONROE
A Doutrina Monroe foi anunciada pelo presidente James Monroe (presidente de 1817 a 1825) em sua mensagem ao Congresso em 2 de dezembro de 1823:
“Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência européia […] “
A frase que resume a doutrina é: "América para os americanos“ e seu pensamento consistia em três pontos:
“Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência européia […] “
A frase que resume a doutrina é: "América para os americanos“ e seu pensamento consistia em três pontos:
Não criação de novas colônias nas Américas;
Não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
Não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e suas colônias.
Reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (Discurso de despedida do Presidente George Washington, em 17 de Setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson : "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
BIG STICK (Grande Porrete)
Foi uma frase de efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente Theodore Roosevelt.
Os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental.
Tomou o termo emprestado de um provérbio africano, "fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete", implicando que o poder para retaliar estava disponível, caso fosse necessário.
As intenções desta diplomacia eram de proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas ideias levaram à expansão da U.S. Navy e a um maior envolvimento nas questões internacionais.
Os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental.
Tomou o termo emprestado de um provérbio africano, "fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete", implicando que o poder para retaliar estava disponível, caso fosse necessário.
As intenções desta diplomacia eram de proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. Estas ideias levaram à expansão da U.S. Navy e a um maior envolvimento nas questões internacionais.
Lei de Remoção dos Índios
Lei do deslocamento das comunidades indígenas de seus territórios para a região de Oklahoma. Reserva determinada pelo governo.
Trilha ou Caminho das Lágrimas foi o nome dado pelos nativos às viagens de recolocações e migrações forçadas, impostas pelo governo dos Estados Unidos m reunidas no chamado "Território Indígena”
Durante as remoções vários morreram. Estima-se que, da tribo Cherokee, de uma população de 15.000 vieram a falecer cerca de 4.000 índios.Centenas de escravos e afro-americanos libertos que viviam com os índios, acompanharam-nos nas remoções pela Trilha
Trilha ou Caminho das Lágrimas foi o nome dado pelos nativos às viagens de recolocações e migrações forçadas, impostas pelo governo dos Estados Unidos m reunidas no chamado "Território Indígena”
Durante as remoções vários morreram. Estima-se que, da tribo Cherokee, de uma população de 15.000 vieram a falecer cerca de 4.000 índios.Centenas de escravos e afro-americanos libertos que viviam com os índios, acompanharam-nos nas remoções pela Trilha
DESTINO MANIFESTO
O Destino Manifesto expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina.
Acreditaram que expansão era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino").
O Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, freqüentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico.
by: historia
http://sergiohistoria.blogspot.com.br/2010/10/2o-ano-4o-bimestre-expansao-para-o.html
Acreditaram que expansão era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino").
O Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, freqüentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico.
by: historia
http://sergiohistoria.blogspot.com.br/2010/10/2o-ano-4o-bimestre-expansao-para-o.html
Expansão territorial EUA e destino Manifesto
Os Estados Unidos e a Conquista do Oeste
INTRODUÇÃONa passagem do século XVIII para o XIX, os Estados Unidos recém-independentes, ainda formavam um pequeno país, que se estendia verticalmente entre o Maine e a Flórida e horizontalmente entre a costa do Atlântico e o Mississipi.
O primeiro momento do processo de independência dos Estados Unidos, havia se iniciado efetivamente com a mobilização das 13 colônias, frente o fortalecimento fiscal estabelecido pela metrópole com o término da Guerra dos 7 Anos em 1763.
Após o episódio do "Boston Tea Party", a Inglaterra recrudesceu ainda mais sua relação com as colônias, através das Leis Intoleráveis, o que provocou uma maior mobilização dos colonos através da convocação do Primeiro e Segundo Congresso da Filadélfia. Esse último, contando com a participação de Benjamim Franklin e Thomas Jefferson, elaborou e proclamou a Declaração de Independência dos Estados Unidos (4 de julho de 1776), que por ter sido a primeira independência na América, exercerá forte influência nos demais movimentos de emancipação política do continente, no contexto da crise do Antigo Sistema Colonial.
ANTECEDENTES: LEIS, PARTIDOS E PRINCÍPIOS
Antes mesmo da independência os colonos americanos já cobiçavam as terras do Oeste, impedidas de serem colonizadas pela Lei do Quebec(parte das Leis Intoleráveis, 1774), que proibia a ocupação de terras pelos colonos entre os montes Apalaches e o Mississipi. Apesar de pressões como essa, a expansão para o Oeste ganhou força após a independência, sendo alimentada ideologicamente pelo "Destino Manifesto", princípio que defendia a idéia de que os colonos norte-americanos de origem calvinista estariam na América por predestinação divina, com a missão civilizatória de ocupar os territórios situados entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
A Lei Noroeste de 1787 já visava consolidar o futuro expansionismo, ao estabelecer que as terras ocupadas que atingissem 60 mil habitantes formariam um novo território que seria incorporado à União como Estado. Nesse mesmo ano foi sancionada a constituição federal, até hoje em vigor que formalizou a política da nova nação através de uma República Presidencialista Federalista.
O primeiro presidente eleito após a carta de 1787 foi George Washington (1789-97), que enfrentou as primeiras dificuldades na política interna, em razão da interpretação dada à constituição.
Os grupos políticos iam se definindo em organizações partidárias, originando a formação dos partidos Federalista e Republicano Democrático.O primeiro, liderado por Alexander Hamilton no governo de John Adams (1797-1801) apoiava-se mais nos interesses dos grandes comerciantes do norte, enquanto que o segundo, que chegou ao poder com Thomas Jefferson (1801-09), estava mais ligado aos pequenos proprietários rurais e aos cidadãos dos Estados menores. O Partido Federalista defendia um poder central mais forte, enquanto que o Partido Republicano Democrático era favorável a uma maior autonomia para os Estados.
Ao eleger os dois presidentes seguintes - James Madison (1809-17) e James Monroe (1817-25) -- o Partido Republicano Democrático dava um novo impulso ao expansionismo com a conhecida Doutrina Monroe ("América para os americanos"), que defendia as independências na América Latina, frente ao caráter recolonizador europeu do Congresso de Viena. Contudo, conforme os interesses territoriais dos Estados Unidos foram ampliando-se, a Doutrina Monroe seria mais bem definida pela frase "América para os norte-americanos", caracterizando objetivos já inseridos na esfera do imperialismo.
Entre 1829 e 1837 o governo de Andrew Jackson iniciou uma nova orientação político-partidártia, representada pelo Partido Democrático, que estava ligado aos interesses dos latifundiários do Oeste e do operariado do norte. Conhecida na história como "era Jackson", essa fase, foi marcada por perseguições e expurgos de elementos que pertenciam a governos anteriores, processo que ficou conhecido como "sistema de despojos" (Spoil Sistem).
Com um crescimento demográfico fulminante -- 4 milhões de habitantes em 1801, para 32 milhões em 1860 -- associado às constantes correntes de imigrantes, à construção de uma vasta rede ferroviária à descoberta de ouro na Califórnia em 1848, a expansão em direção ao Oeste tornava-se cada vez mais inevitável.
A EXPANSÃO
O expansionismo pode ser dividido em três frentes: negociação, Guerra do México e anexação de terras indígenas.
A ação diplomática dos Estados Unidos foi marcada por um grande êxito já no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte em 1803 debilitado pelas guerras na Europa, vendeu a Lousiana (um imenso território onde foram formados 13 novos Estados) por 15 milhões de dólares. Em seguida (1819), a Espanha vendia a Flórida por apenas 5 milhões de dólares. Destaca-se ainda a incorporação do Oregon, cedido pela Inglaterra em 1846 e do Alasca, comprado da Rússia por 7 milhões de dólares em 1867, dois anos após o término da Guerra de Secessão.
Em 1821 os norte-americanos passaram a colonizar parte do México com aval do próprio governo mexicano, que em troca, exigiu adoção do catolicismo nas áreas ocupadas. As dificuldades para consolidação de um Estado Nacional no México, marcadas por constantes conflitos internos e ditaduras, acabaram criando condições mais favoráveis ainda para a expansão dos Estados Unidos. Foi nessa conjuntura, que em 1845, colonos norte-americanos proclamaram a independência do Texas em relação ao México, incorporando-o aos Estados Unidos. Iniciava-se a Guerra do México (1845-48), na qual a ex-colônia espanhola perdia definitivamente para os Estados Unidos as regiões do Texas, além das do Novo México, Califórnia, Utah, Arizona, Nevada e parte do Colorado. Em apenas três anos cerca de metade do México incorporava-se aos Estados Unidos.
Destaca-se ainda, a anexação de terras indígenas, através de um verdadeiro genocídio físico e cultural dos nativos, o que ficava evidenciado na visão que alguns colonos difundiam durante o expansionismo, de que "o único índio bom é um índio morto", afirmação essa, atribuída ao general Armstrong Custer, considerado um dos maiores matadores de índios nesse contexto.
A configuração geográfica atual dos Estados Unidos seria concluída apenas em 1912, com a incorporação do Arizona.
CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO
Durante o movimento expansionista dos Estados Unidos, o avanço econômico era notado no país de forma bem diferente. Enquanto o norte assistia o crescimento do comércio e principalmente de uma indústria cada vez mais sólida, o sul permanecia agrícola, e as novas terras do oeste eram marcadas pela pecuária e mineração. Ao longo da primeira metade do século XIX essas divergências entre o norte (industrial e abolicionista) e o sul (rural e escravista), serão agravadas, já que ambos tentarão impor seus respectivos modelos sócio-econômicas sobre os novos Estados incorporados.
Uma poderosa burguesia industrial e comercial, juntamente com um crescente operariado fabril marcava o desenvolvimento da sociedade nortista, antagonizando-a com a sulista, que permanecia estagnada e dominada por uma aristocracia rural escravista vinculada ao latifúndio agro-exportador. Nas novas terras do Centro-Oeste nascia uma sociedade organizada a partir dos pioneiros com base na agricultura e na pecuária.
Os Estados Unidos formavam um único país, mas esse país pensava, trabalhava e vivia diferente, abrigando na realidade duas nações: o Norte-Nordeste de um lado e o Sul-Sudeste de outro.
A manutenção da escravidão no sul e o aumento da rivalidade social e econômica durante a conquista do Oeste, associado a outros elementos também conflitantes, como a questão das tarifas alfandegárias e o crescimento do novo Partido Republicano, criam condições historicamente favoráveis para aquela que é considerada a maior guerra civil na história do século XIX: a Guerra de Secessão.
by: Historia Net
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=346
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#Amazon Lancei meu primeiro conto em formato de e-book. Está disponível para venda na Amazon, Quem tem kindleunlimited pode ler gratuitament...

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Esse resumo foi retirado de um outro blog que darei os créditos e adaptado por mim, de acordo com as necessidades das minhas dinâmicas de au...
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Não sei se irei postar todos os dias, porém, a ideia é retomar a frequência do blog. Dividir ideias - inhas ou de outras pessoas. Perrengue...