quarta-feira, 11 de setembro de 2019

sociedade açucareira NE Ciclo da cana de açucar 7ºs anos


Resultado de imagem para ciclos economicos brasil colonialResultado de imagem para ciclos economicos brasil colonial

































































Leis abolicionistas 8º ano

Abolicionismo - site: toda materia

Juliana Bezerra

Abolicionismo é o movimento que surgiu no final do século XVIII, na Europa, com o objetivo de por fim à escravidão.
No Brasil, o ideal surge com força na segunda metade do século XIX e colaborou com o fim da escravidão no país.

Movimentos Populares

Muitos foram os movimentos populares que tiveram caráter abolicionista, como a Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798), que ocorreu na Bahia.
Este movimento era formado principalmente por negros e profissionais liberais, desde alfaiates, sapateiros. Buscavam terminar com o domínio português e, consequentemente, pôr fim ao trabalho escravo no país.
Igualmente, a Revolta dos Malês se insere na luta dos escravos em obter melhores condições de tratamento e a liberdade.

Os Abolicionistas

Os abolicionistas se opunham ao regime escravista e eram indivíduos oriundos de diversas classes sociais. Abarcavam desde religiosos, republicanos, elite política, intelectuais brancos, alforriados, dentre outros. As mulheres também tiveram um grande papel nesta luta.
Um dos mais destacados abolicionistas foi o diplomata e historiador Joaquim Nabuco (1849-1910), fundador da “Academia Brasileira de Letras” e articulador dos ideais antiescravistas.
Assim, Nabuco foi o principal representante parlamentar dos abolicionistas durante uma década (1878 a 1888) quando lutou pelo fim da escravidão.
Abolicionismo
Joaquim Nabuco, um dos maiores representantes do Abolicionismo no Brasil
O jornalista e ativista político José do Patrocínio (1853-1905), colaborou com a campanha pela abolição da escravatura no Brasil e, ao lado de Nabuco, fundou a “Sociedade Brasileira Contra a Escravidão” em 1880,.
Além deles, merecem destaque os abolicionistas brasileiros: André Rebouças (1838-1898), Rui Barbosa (1849-1923), Aristides Lobo (1838-1896), Luis Gama (1830-1882), João Clapp (1840-1902) e Castro Alves (1847-1871).
Note que vária lideranças abolicionistas foram maçons, tal qual José do Patrocínio e Joaquim Nabuco.

Atuação

O movimento abolicionista era plural e tinha várias maneira de manifestar seu apoio ao fim da escravidão. Normalmente, se organizavam em clubes e Sociedades Abolicionistas que tinham seções masculinas e femininas.
A partir daí organizavam arrecadações para comprar a alforria de escravos, mandavam abaixo-assinados ao governo exigindo leis abolicionistas ou propunham modificações ao projetos que estavam tramitando na Câmara.
Alguns imprimiam seus próprios jornais e promoviam eventos, a fim de espalhar ao maior número de pessoas os motivos pelos quais a escravidão deveria terminar.

Leis Abolicionistas

No Brasil, a abolição ocorreu de maneira gradual e através de leis que paulatinamente foram beneficiando os escravos:
  • Lei Eusébio de Queirós (1850): que pôs fim ao tráfico de escravos transportados nos “navios negreiros”.
  • Lei do Ventre Livre (1871): a qual libertou, a partir daquele ano, as crianças nascidas de mães escravas.
  • Lei dos Sexagenários (1885): que beneficiou os escravos com mais de 65 anos.
  • Lei Áurea: promulgada dia 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel, extinguiu o trabalho escravo no Brasil, libertando cerca de 700 mil escravos que ainda havia no país.

8º ano revoltas regenciais

A Guerra do Paraguai - 8º ano

quinta-feira, 23 de maio de 2019

POSTAGENS ANTIGAS




PESSOAL, SE VOCÊS PROCURAREM NAS POSTAGENS ANTIGAS TEM MUITA COISA QUE JÁ ESTÁ NO BLOG ENTÃO NÃO VOU FICAR REPETINDO...BUSQUEM.
TEM MATE´RIA PRINCIPALMENTE DE 6º E 7º ANO!!

BEIJOS

6ºs anos: pré-história


Esse vídeo fala sobre a periodização da pré-história e algumas de suas características mais importantes.



Este é um vídeo especifico sobre a arte, pintura rupestre ou desenhos rupestres:

Cena do filme "Guerra do fogo" - aprendendo a manipular o fogo:


sábado, 20 de abril de 2019

Inicio do 2º Bimestre

Enquanto não chega o Guia de Transição do 2º Bimestre, continuamos com a matéria.

Para o 6º ano: Surgimento do Homem e Pré-História
- Bases cientificas e arqueologia dos hominideos.
- Mitos de Criação
- As fases e características da pré-história.
-Oficina de arqueologia;
-Oficina de pré-história;
-Re - contando os Mitos de criação de diversos povos.

Para o 7º ano: O Comércio entre Europa - Brasil e África

Importância e consequências desse comércio para os 3 continentes envolvidos: conexão passado-presente.

Para o 8º ano: Revolução Industrial

- O que é uma revolução
-Qual a revolução que a revolução industrial trouxe?
- As consequências humanas da revolução industrial.

domingo, 14 de abril de 2019

6ºs anos - Evolução do homem e mitos de criação

Primeiro a sugestão de um site muito legal "Aprendendo além da escola: História, Geografia e sociologia", que fala sobre os hominídeos e a evolução do homem sob o ponto de vista cientifico; segue endereço eletrônico: https://mikajojo.webnode.com.br/news/sobre-os-hominideos/

Este site também é bem legal e bem 
completo:http://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev2b.htm

Depois sugiro também o site Smart Kids sobre a teoria da evolução das espécies e Charles Darwin, é bem detalhado: https://www.smartkids.com.br/trabalho/teoria-da-evolucao

Usei nas aulas partes desses textos adaptadas as situações que propus para minhas turmas.

Também usei diversos mitos de criação encontrados de forma organizado do site HISTÓRIA DIGITAL, que deixarei disponíveis aqui para todos os alunos lerem, caso tenham interesse:

Histó
ria Digital - 10 mitos de criação humana

1-MITOLOGIA MAIA:

[...] Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu', também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.
Mitologia maia extraído em https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_maia. Acesso: 25/04/16.

2-Mitologia Tupi-Guarani

A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento. Tupã então criou a humanidade em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.

3-Mitologia Asteca

Segundo um mito, no princípio, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam.

4- Mitologia Navajo

Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai. Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente. Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a humanidade.

5- Mitologia Iorubá

Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.

6-Mitologia Babilônica

O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).

7- Mitologia Persa
Ormuz é o mestre e criador do mundo. Ele é soberano, onisciente, deus da ordem. O Sol é seu olho, o céu suas vestes bordadas de estrelas. Atar, o relâmpago, é seu cílio. Apô, as águas, são suas esposas. Ahura Mazda é o criador de outras sete divindades supremas, os Amesha Spenta, que reinam, cada um, sobre uma parte da criação e que parecem ser desdobramentos de Ahura Mazda. Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.

8- Mitologia Nórdica

Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.

9-Mitologia Egípcia

No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Depois de algum tempo, Rá descobriu o que tinha acontecido, e ficou furioso com Nut. Como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou sua criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados. Com sua vitória, consegui que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis.

10-Mitologia Grega

Primeiro só havia o Caos (o Universo), depois do caos surgem Géia ou Gaia (a Terra, a grande mãe de peitos largos), depois o brumoso Tártaro (submundo,que fica debaixo da Terra) e Eros (o Amor, capaz de inspirar criação). De Caos também nasceram Hérebo (a trevas suprema,o que fica debaixo da Terra) e Nix (a Noite). Da Noite nasceram Hemera (o dia) e Éter (o ar puro ou ar superior onde vivem os deuses). A Terra deu à luz primeiro a seu consorte Urano ou Coelos (céu estrelado para cobri-la), também deu a luz Óreas (às montanhas) e às ninfas que nelas habitam e Ponto (o mar não colhido).

11-Mitologia Judaica

No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS MITOS:



















domingo, 17 de março de 2019

sobre mudar a forma de pensar: AINDA O ILUMINISMO



Tudo era bem normal lá em Santantônio da Lamparina.
As crianças iam para a escola enquanto os pais trabalhavam. Todos riam, se divertiam e às vezes ficavam bem tristes também. Tomavam banho, soltavam pum e tinham coceira no pé, como toda gente em qualquer parte.
Só tinha um detalhe, mínimo, insignificante, que deixava tudo com cara de esquisito e diferente: lá, o dia era escuro como a noite, e quando era noite era noite também.
Os moradores estavam acostumados. Viviam à sombra da Lua, estudavam à luz de abajur, sabiam brincadeiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive...
Os mais velhos diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim. Sentiam-se cansados de imaginar como seria viver num lugar claro e diferente. Os mais jovens sonhavam e diziam que conhecer o Sol era o maior desejo que tinham no mundo, no universo. Um desejo infinito.
Por que ninguém pensava em se mudar dali? Porque lá havia o mais lindo luar e o mais delicioso banho de mar e um povo com um sonho em comum. Às vezes, coisas assim são suficientes para nos fazer ficar.
Num dia noite, chegou um, chegaram dois e mais três ou cinco equilibristas. Era uma família de artistas! Enquanto uns tocavam, os outros faziam lances incríveis, coisa de especialista!
Há muito tempo o vilarejo não recebia visita tão animada. Os equilibristas estavam acostumados a se apresentar até o Sol raiar e estranharam: já se sentiam cansados e nada de o dia clarear.
O Sol não vai aparecer?
E foi assim que souberam que em Santantônio da Lamparina o dia era tão escuro como a noite e que já estavam acordados fazia dois dias e meio.
Daí o nome da cidade?
Daí o nome.
Mas por que é assim?
Diz meu avô que o avô dele dizia que o seu tataravô ensinou que é assim porque sempre foi assim e assim será até o fim!
Os artistas acharam aquela explicação meio fraquinha, de quem já cansou de procurar solução. Avisaram que por cinco dias escuros e quatro noites noites treinariam um novo número exclusivo e então voltariam para o espetáculo de despedida!
Voltaram.
Voltaram com o número mais arriscado e sensacional de equilíbrio, coragem e precisão já visto em toda a história da humanidade!
Precisaram de muita concentração. Foram subindo, um sobre o outro e sobre o outro e sobre o outro e sobre outro ainda... Até que o menino equilibrista mais levinho e muito craque, com o braço bem esticado, atingiu o céu.
Com a ponta do dedo fez um picote. Um pequeno rasgo no céu, por onde passou um facho de luz.
Era mínimo, mas suficiente para iluminar de alegria e expectativa cada santantonio-lamparinense. Podiam saber como era o Sol, a luz e o calor que vinham do céu.
Devagar o rasgo foi aumentando, sozinho, como furo de meia velha, que vai crescendo até virar um rombo...
E um dia, Santantônio da Lamparina amanheceu toda e completamente iluminada! Os moradores, que nem tinham venezianas e cortinas, acordaram sobressaltados com tanta luz.
Festejaram até o Sol raiar outra vez.
Até hoje, não se cansam de ver o Sol nascer e depois o Sol se pôr e de novo o Sol nascer e mais uma vez o Sol se pôr. Acham graça, agradecidos.

Conto de Silvinha Meirelles Por: NOVA ESCOLA


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

RESUMO SOBRE ILUMINISMO

Esse resumo foi retirado de um outro blog que darei os créditos e adaptado por mim, de acordo com as necessidades das minhas dinâmicas de aula.

texto original  
Adaptações: Aline Boldrin

Para você aprofundar e tirar suas dúvidas em relação ao Iluminismo, leia o resumo abaixo. Se tiver dúvidas pode postar a vontade.



1. Conceito
* Também denominado Ilustração , foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas).
* Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

. Antigo Regime I
* Mas o que era o antigo regime , tão odiado pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do (a):
* 1- Absolutismo : prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei.
* 2- Mercantilismo : prática econômica que, entre outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas.

3. Antigo Regime II
* 3- Sociedade Estamental : condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas.
* 4- Igreja Católica : a igreja geralmente estava alinhada aos interesses do rei.
* O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.



4. Filósofos Iluministas: John Locke
* Locke foi um filósofo inglês.
* Criou a obra “ Dois Tratados sobre o Governo ”, na qual descreve a condição do governo civil, assim como a justificativa para a sua existência e os requisitos necessários à sua viabilização.
* É considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.
* As idéias republicanas , constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.

5. Filósofos Iluministas: Montesquieu
* Montesquieu foi um filósofo francês.
* Criou a obra “ Do Espírito das Leis ”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário.
* A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.

6. Filósofos Iluministas: Voltaire
* Voltaire também foi um filósofo francês.
* Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.
* Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida (CONSTITUCIONAL, onde o rei deveria obedecer a constituição) , ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas.
* Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica.
* Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.

7. Filósofos Iluministas: Rousseau
* Rousseau foi um filósofo suíço.
* Criou a obra “ Do Contrato Social ”, na qual defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana. Defende a democracia representativa.
* Foi autor da frase: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe".

8. Filósofos Iluministas: Diderot
* Diderot foi outro filósofo francês.
* Criou a obra “ Enciclopédia ”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.
* Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.

9. Despotismo Esclarecido
* As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população.
* Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
* Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos , pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
* Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II , da Prússia; Catarina II , da Rússia; e Marquês de Pombal , de Portugal.



10. Iluminismo e a Independência dos EUA (adaptado)

Antecedentes da independência das Treze Colônias 
*Em meados do século XVIII, a Coroa britânica tomou medidas para aumentar o controle sobre as Treze Colônias na América. Os colonos, influenciados pelos ideais iluministas de liberdade e autonomia, revoltaram- -se e organizaram um movimento de ruptura com a metrópole.
*Com a vitória britânica na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a Coroa expandiu seus domínios na América do Norte. A Coroa britânica estabeleceu uma política colonial restritiva, impondo medidas de controle comercial às Treze Colônias. 
*Os colonos reagiram contra as novas leis, e a Coroa britânica revogou a Lei do Selo e diminuiu a taxa da Lei do Açúcar. 
* Para recompor o tesouro após a guerra, a metrópole aumentou o controle sobre as colônias, que representavam um importante mercado consumidor de seus produtos industrializados. n 1733: Lei do Melaço n 1764: Lei do Açúcar n 1765: Lei do Selo n 1767: Atos Townshendend.

 Leis proibitivas e reação dos colonos 
*A Coroa concedeu o monopólio do comércio de chá à Companhia das Índias Orientais, por meio da Lei do Chá, em maio de 1773. Em dezembro de 1773, os colonos reagiram à Lei do Chá, lançando ao mar os carregamentos do produto transportados pela Companhia das Índias Orientais. O evento ficou conhecido como a Festa do Chá de Boston. 
*Em 1774, como reação ao evento de Boston, o Parlamento britânico aprovou as Leis Intoleráveis, que impunham novas sanções às Treze Colônias. Os colonos reagiram promovendo congressos para discutir a questão.
* No Primeiro Congresso Continental da Filadélfia (1774), buscaram negociar com o governo britânico. A metrópole intensificou a repressão, provocando o levante de setores conservadores do sul. 
*No Segundo Congresso Continental da Filadélfia (1776), foi aprovada a Declaração de Independência.

Independência dos Estados Unidos da América 

* Influenciados pelos ideais iluministas, os colonos fundaram uma república na América.
 *Em 1783, após anos de conflitos com as tropas coloniais, a Grã- -Bretanha finalmente reconheceu, pelo Tratado de Paris, a independência dos Estados Unidos. 
*Em 1787, foi aprovada a Constituição dos Estados Unidos, que estabeleceu: n a organização do Estado como uma república federativa e presidencialista;  a divisão do Estado em três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
*A Constituição garantiu as liberdades e os direitos dos cidadãos, mas manteve a escravidão para os africanos e seus descendentes e não concedeu direitos políticos aos indígenas e às mulheres.

8ºs anos - Independencias na América: EUA, América Latina e Brasil.

Eu usarei como base os textos do site "Toda Matéria" (com os devidos créditos) para organizar uma tabela comparativa entre as três formas de independência que ocorreram no continente americano e que posteriormente (assim que estiver pronta), será postada aqui, junto as estas informações.
A tabela será de minha autoria, para ser usada com os meus alunos, servindo aos propósitos das minhas dinâmicas de aulas, porém, poderá ser usada por qualquer um que veja utilidade nela.

Independencia dos EUA – Referência site: Toda Matéria

O crescimento do comércio colonial do Norte, que passou a concorrer com a metrópole, levou a Inglaterra a mudar sua política econômica.

O Parlamento inglês decidiu aumentar as taxas e os direitos da Coroa na América, para pagar as taxas dos custos da Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Esse conflito ocorreu entre os ingleses e franceses pela posse das terras a oeste das treze colônias inglesas.
Novas medidas foram tomadas. George Grenville, primeiro ministro inglês, colocou nas colônias uma força militar de 10 mil homens, acarretando despesa de 350 mil dólares. Um terço desse valor seria arrecadado com a aprovação de novas leis: a Lei do Açúcar (Sugar Act) e a Lei do Selo (Stamp Act).
Sugar Act, aprovada em 1764, estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grande quantidade do produto importado. Isso, exceto o produzido nas Antilhas Inglesas, entre os quais melaço, para a fabricação de rum e açúcar.
No ano seguinte, foi aprovada a Lei do Selo, que obrigava o seu uso em documentos, livros, jornais, baralhos etc.
Em 1767, a crise eclodiu, com novas taxas sobre vidros, papéis, tintas e a Lei do Chá(Tea Act), que dava o monopólio desse comércio à Companhia das Índias Ocidentais.
Em 1770 ocorreu o Massacre de Boston, episódio que terminou com a morte de quatro soldados ingleses.
Em dezembro de 1773, vários colonos jogaram ao mar todo o carregamento de chá dos navios da Companhia das Índias que estavam ancorados no porto de Boston. O episódio ficou conhecido como “Festa do Chá de Boston”.
Em 1774, como represália à manifestação ocorrida em Boston. O governo inglês decretou os Atos Intoleráveis, entre elas a interdição do porto de Boston até ser paga a indenização pelo chá destruído.

Guerra da Independência dos Estados Unidos
Indignados com as Leis Intoleráveis, representantes dos colonos reuniram-se no Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, realizado em setembro de 1774. Nele, resolveram enviar ao governo inglês um pedido para que fossem revogados os Atos Intoleráveis.

Em 1775 os colonos voltaram a se reunir no Segundo Congresso Continental de Filadélfia e, declararam guerra à Inglaterra.

George Washington foi nomeado comandante das forças americanas e Thomas Jefferson ficou encarregado de redigir a Declaração de Independência. A Declaração foi aprovada no dia 4 de julho de 1776.

Na sua luta em prol da Independência, os colonos contaram com a ajuda militar da Espanha, Holanda e França.

O conflito armado só terminou em 1783, quando, a derrotada Inglaterra assinou o Tratado de Paris, pelo qual reconhecia a Independência dos Estados Unidos.

VEJA TAMBÉM: República
A Constituição dos Estados Unidos
Durante os anos de 1776 a 1787, os Estados Unidos ficaram sob um regime político de Confederação, onde os Estados gozavam de absoluta soberania.

Em 1787, para garantir a ordem em todo o território do país, representantes de cada Estado se reuniram na Filadélfia, numa Convenção onde apresentavam um projeto de Constituição.
Discutida e votada, a Constituição norte americana foi promulgada no mesmo ano, mas só foi acatada por todos os estados em 1789.

A Carta Constitucional, vigente até hoje, determinava que o Estado americano seria uma república federativa presidencialista. Ela estabeleceria os três poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.


Independência da América espanhola - Referência site: Toda Matéria

A Independência das colônias espanholas na América ocorreu após quase 300 anos de domínio colonial e resultou na formação de 18 novos países.

Antecedentes
Os movimentos de emancipação estiveram divididos em três fases denominadas:

Movimentos precursores - 1780 a 1810
Rebeliões fracassadas - 1810 a 1816
Rebeliões vitoriosas - 1817 a 1824
O império colonial espanhol, desde o século XVIII, estava dividido em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais:

Nova Espanha: composto pelo México e parte dos Estados Unidos.
Nova Granada:integrada pelos atuais territórios de Colômbia, Panamá e Equador,
Peru: correspondente ao Peru;
Rio da Prata: constituía a área equivalente a Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Por sua parte, as capitanias-gerais equivalem territórios de Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.

Causas
As independências das colônias da América Espanhola ocorrem no século XVIII quando as ideias como liberalismo e autonomia começavam a conquistar as elites criollas.

Além disso, podemos citar como causas:

A influência da Independência dos EUA;
O desejo de substituir o pacto colonial pelo livre comércio;
A expansão do Império napoleônico que ocupou a Espanha e destituiu o rei Fernando VII;
O apoio militar do Haiti;
O apoio financeiro da Inglaterra.
As primeiras ações militares receberam duras repressões da metrópole. Embora tenham ocorrido de maneira desorganizada e intempestiva, ajudaram os moradores das colônias a questionarem o sistema de exploração e criaram as condições para as futuras guerras.

Entre os mais importantes movimentos está o liderado por Tupac Amaru II, que lutou a partir de 1780 pela independência do território peruano.

No primeiro levante, 60 mil índios foram mortos pelos espanhóis e Tupac Amaru foi preso e executado. A partir de 1783, revoltas semelhantes ocorreram e foram igualmente reprimidas na Venezuela e no Chile.

O principal líder venezuelano foi Francisco de Miranda (1750-1816) que, em 1806, deu os primeiros passos para a independência das colônias da Espanha. Miranda seguiu o modelo norte-americano e também o haitiano, quando os escravos se libertaram da França.

Rebeliões Vitoriosas (1817 a 1824)

Entre as principais lideranças está Simón Bolívar (1783-1830) cuja campanha militar resultou na independência de Colômbia, Equador e Venezuela.

Em troca do apoio militar fornecido pelos haitianos, Bolívar se comprometeu em abolir a escravidão em todos os territórios que conquistasse.

A independência da Argentina, Chile e Peru foi comandada por José de San Martín (1778-1850). Ambos os líderes se encontraram em Guayaquil, em 27 de julho de 1822, a fim de combinar estratégias políticas para os novos países.

Quando a maioria das colônias espanholas já havia feito sua independência, os Estados Unidos proclamaram a Doutrina Monroe.

Com o lema "América para os Americanos", a doutrina resumia-se no combate a intervenções de caráter militar dos países europeus às nações do continente americano.

Décadas mais tarde seriam os americanos que fariam o mesmo expulsando os espanhóis de Porto Rico e Cuba.

Consequências
Apesar de ser o desejo de líderes como Simón Bolívar, as colônias espanholas se fragmentaram em vários países após a Conferência do Panamá.
A aristocracia criolla passou a governar os Estados soberanos emancipados.
A economia continuou a se basear na exportação de matérias-primas e ser dependente da produção industrializada das nações europeias.
Manutenção da estrutura colonial onde os brancos eram a elite e índios e mestiços eram considerados inferiores.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM!!

Boa noite a todos.

Depois de alguns anos de ausência quase total, devido a necessidades técnicas e educacionais, decidi retomar as atividades do blog.
Farei algumas modificações necessárias a fim de atender as necessidades das classes que estou lecionando no ano de 2019, então, algumas publicações serão descartadas e outras revitalizadas.
Agradeço a todos que tem passado por aqui e dou as boas vindas aos novos alunos que por aqui deixarem um recado e aparecerem para estudar.
Que tenhamos todos um excelente ano e que este blog possa ser mais uma ferramente para auxiliar nossa comunicação e aprendizagem.

livro - divulgação.

#Amazon Lancei meu primeiro conto em formato de e-book. Está disponível para venda na Amazon, Quem tem kindleunlimited pode ler gratuitament...