Enquanto não chega o Guia de Transição do 2º Bimestre, continuamos com a matéria.
Para o 6º ano: Surgimento do Homem e Pré-História
- Bases cientificas e arqueologia dos hominideos.
- Mitos de Criação
- As fases e características da pré-história.
-Oficina de arqueologia;
-Oficina de pré-história;
-Re - contando os Mitos de criação de diversos povos.
Para o 7º ano: O Comércio entre Europa - Brasil e África
Importância e consequências desse comércio para os 3 continentes envolvidos: conexão passado-presente.
Para o 8º ano: Revolução Industrial
- O que é uma revolução
-Qual a revolução que a revolução industrial trouxe?
- As consequências humanas da revolução industrial.
sábado, 20 de abril de 2019
domingo, 14 de abril de 2019
6ºs anos - Evolução do homem e mitos de criação
Primeiro a sugestão de um site muito legal "Aprendendo além da escola: História, Geografia e sociologia", que fala sobre os hominídeos e a evolução do homem sob o ponto de vista cientifico; segue endereço eletrônico: https://mikajojo.webnode.com.br/news/sobre-os-hominideos/
Este site também é bem legal e bem
completo:http://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev2b.htm
Depois sugiro também o site Smart Kids sobre a teoria da evolução das espécies e Charles Darwin, é bem detalhado: https://www.smartkids.com.br/trabalho/teoria-da-evolucao
Usei nas aulas partes desses textos adaptadas as situações que propus para minhas turmas.
Também usei diversos mitos de criação encontrados de forma organizado do site HISTÓRIA DIGITAL, que deixarei disponíveis aqui para todos os alunos lerem, caso tenham interesse:
História Digital - 10 mitos de criação humana
1-MITOLOGIA MAIA:
[...] Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu', também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.
Mitologia maia extraído em https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_maia. Acesso: 25/04/16.
2-Mitologia Tupi-Guarani
A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento. Tupã então criou a humanidade em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.
3-Mitologia Asteca
Segundo um mito, no princípio, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam.
4- Mitologia Navajo
Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai. Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente. Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a humanidade.
5- Mitologia Iorubá
Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.
6-Mitologia Babilônica
O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).
7- Mitologia Persa
Ormuz é o mestre e criador do mundo. Ele é soberano, onisciente, deus da ordem. O Sol é seu olho, o céu suas vestes bordadas de estrelas. Atar, o relâmpago, é seu cílio. Apô, as águas, são suas esposas. Ahura Mazda é o criador de outras sete divindades supremas, os Amesha Spenta, que reinam, cada um, sobre uma parte da criação e que parecem ser desdobramentos de Ahura Mazda. Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.
8- Mitologia Nórdica
Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.
9-Mitologia Egípcia
No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Depois de algum tempo, Rá descobriu o que tinha acontecido, e ficou furioso com Nut. Como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou sua criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados. Com sua vitória, consegui que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis.
10-Mitologia Grega
Primeiro só havia o Caos (o Universo), depois do caos surgem Géia ou Gaia (a Terra, a grande mãe de peitos largos), depois o brumoso Tártaro (submundo,que fica debaixo da Terra) e Eros (o Amor, capaz de inspirar criação). De Caos também nasceram Hérebo (a trevas suprema,o que fica debaixo da Terra) e Nix (a Noite). Da Noite nasceram Hemera (o dia) e Éter (o ar puro ou ar superior onde vivem os deuses). A Terra deu à luz primeiro a seu consorte Urano ou Coelos (céu estrelado para cobri-la), também deu a luz Óreas (às montanhas) e às ninfas que nelas habitam e Ponto (o mar não colhido).
11-Mitologia Judaica
No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS MITOS:

Este site também é bem legal e bem
completo:http://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev2b.htm
Depois sugiro também o site Smart Kids sobre a teoria da evolução das espécies e Charles Darwin, é bem detalhado: https://www.smartkids.com.br/trabalho/teoria-da-evolucao
Usei nas aulas partes desses textos adaptadas as situações que propus para minhas turmas.
Também usei diversos mitos de criação encontrados de forma organizado do site HISTÓRIA DIGITAL, que deixarei disponíveis aqui para todos os alunos lerem, caso tenham interesse:
História Digital - 10 mitos de criação humana
1-MITOLOGIA MAIA:
[...] Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu', também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.
Mitologia maia extraído em https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_maia. Acesso: 25/04/16.
2-Mitologia Tupi-Guarani
A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento. Tupã então criou a humanidade em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.
3-Mitologia Asteca
Segundo um mito, no princípio, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam.
4- Mitologia Navajo
Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai. Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente. Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a humanidade.
5- Mitologia Iorubá
Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.
6-Mitologia Babilônica
O universo surgiu quando Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra. A união de An e Ki produziu Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash).
7- Mitologia Persa
Ormuz é o mestre e criador do mundo. Ele é soberano, onisciente, deus da ordem. O Sol é seu olho, o céu suas vestes bordadas de estrelas. Atar, o relâmpago, é seu cílio. Apô, as águas, são suas esposas. Ahura Mazda é o criador de outras sete divindades supremas, os Amesha Spenta, que reinam, cada um, sobre uma parte da criação e que parecem ser desdobramentos de Ahura Mazda. Assim como Ahura Mazda estava cercado por seis Amesha Spenta e de outras divindades, Angra Mainyu (Ahriman) — o deus malfazejo que invade a criação para perturbar a ordem e que é concebido como uma serpente — é acompanhado de seis demônios procedentes das trevas cósmicas e de um grande número de outras divindades malignas.
8- Mitologia Nórdica
Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.
9-Mitologia Egípcia
No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Depois de algum tempo, Rá descobriu o que tinha acontecido, e ficou furioso com Nut. Como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou sua criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados. Com sua vitória, consegui que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis.
10-Mitologia Grega
Primeiro só havia o Caos (o Universo), depois do caos surgem Géia ou Gaia (a Terra, a grande mãe de peitos largos), depois o brumoso Tártaro (submundo,que fica debaixo da Terra) e Eros (o Amor, capaz de inspirar criação). De Caos também nasceram Hérebo (a trevas suprema,o que fica debaixo da Terra) e Nix (a Noite). Da Noite nasceram Hemera (o dia) e Éter (o ar puro ou ar superior onde vivem os deuses). A Terra deu à luz primeiro a seu consorte Urano ou Coelos (céu estrelado para cobri-la), também deu a luz Óreas (às montanhas) e às ninfas que nelas habitam e Ponto (o mar não colhido).
11-Mitologia Judaica
No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS MITOS:

quarta-feira, 20 de março de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
domingo, 17 de março de 2019
sobre mudar a forma de pensar: AINDA O ILUMINISMO
Tudo era bem
normal lá em Santantônio da Lamparina.
As crianças
iam para a escola enquanto os pais trabalhavam. Todos riam, se divertiam e às
vezes ficavam bem tristes também. Tomavam banho, soltavam pum e tinham coceira
no pé, como toda gente em qualquer parte.
Só tinha um
detalhe, mínimo, insignificante, que deixava tudo com cara de esquisito e
diferente: lá, o dia era escuro como a noite, e quando era noite era noite
também.
Os moradores
estavam acostumados. Viviam à sombra da Lua, estudavam à luz de abajur, sabiam
brincadeiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive...
Os mais velhos
diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim.
Sentiam-se cansados de imaginar como seria viver num lugar claro e diferente.
Os mais jovens sonhavam e diziam que conhecer o Sol era o maior desejo que
tinham no mundo, no universo. Um desejo infinito.
Por que
ninguém pensava em se mudar dali? Porque lá havia o mais lindo luar e o mais
delicioso banho de mar e um povo com um sonho em comum. Às vezes, coisas assim
são suficientes para nos fazer ficar.
Num dia noite,
chegou um, chegaram dois e mais três ou cinco equilibristas. Era uma família de
artistas! Enquanto uns tocavam, os outros faziam lances incríveis, coisa de
especialista!
Há muito tempo
o vilarejo não recebia visita tão animada. Os equilibristas estavam acostumados
a se apresentar até o Sol raiar e estranharam: já se sentiam cansados e nada de
o dia clarear.
O Sol não vai
aparecer?
E foi assim
que souberam que em Santantônio da Lamparina o dia era tão escuro como a noite
e que já estavam acordados fazia dois dias e meio.
Daí o nome da
cidade?
Daí o nome.
Mas por que é
assim?
Diz meu avô
que o avô dele dizia que o seu tataravô ensinou que é assim porque sempre foi
assim e assim será até o fim!
Os artistas
acharam aquela explicação meio fraquinha, de quem já cansou de procurar
solução. Avisaram que por cinco dias escuros e quatro noites noites treinariam
um novo número exclusivo e então voltariam para o espetáculo de despedida!
Voltaram.
Voltaram com o
número mais arriscado e sensacional de equilíbrio, coragem e precisão já visto
em toda a história da humanidade!
Precisaram de
muita concentração. Foram subindo, um sobre o outro e sobre o outro e sobre o
outro e sobre outro ainda... Até que o menino equilibrista mais levinho e muito
craque, com o braço bem esticado, atingiu o céu.
Com a ponta do
dedo fez um picote. Um pequeno rasgo no céu, por onde passou um facho de luz.
Era mínimo,
mas suficiente para iluminar de alegria e expectativa cada
santantonio-lamparinense. Podiam saber como era o Sol, a luz e o calor que
vinham do céu.
Devagar o
rasgo foi aumentando, sozinho, como furo de meia velha, que vai crescendo até
virar um rombo...
E um dia,
Santantônio da Lamparina amanheceu toda e completamente iluminada! Os
moradores, que nem tinham venezianas e cortinas, acordaram sobressaltados com
tanta luz.
Até hoje, não
se cansam de ver o Sol nascer e depois o Sol se pôr e de novo o Sol nascer e
mais uma vez o Sol se pôr. Acham graça, agradecidos.
Conto de Silvinha Meirelles Por:
NOVA ESCOLA
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
RESUMO SOBRE ILUMINISMO
Esse resumo foi retirado de um outro blog que darei os créditos e adaptado por mim, de acordo com as necessidades das minhas dinâmicas de aula.
4. Filósofos Iluministas: John Locke
* Locke foi um filósofo inglês.
* Criou a obra “ Dois Tratados sobre o Governo ”, na qual descreve a condição do governo civil, assim como a justificativa para a sua existência e os requisitos necessários à sua viabilização.
* É considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.
* As idéias republicanas , constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.
5. Filósofos Iluministas: Montesquieu
* Montesquieu foi um filósofo francês.
* Criou a obra “ Do Espírito das Leis ”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário.
* A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.
6. Filósofos Iluministas: Voltaire
* Voltaire também foi um filósofo francês.
* Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.
* Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida (CONSTITUCIONAL, onde o rei deveria obedecer a constituição) , ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas.
* Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica.
* Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.
7. Filósofos Iluministas: Rousseau
* Rousseau foi um filósofo suíço.
* Criou a obra “ Do Contrato Social ”, na qual defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana. Defende a democracia representativa.
* Foi autor da frase: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe".
8. Filósofos Iluministas: Diderot
* Diderot foi outro filósofo francês.
* Criou a obra “ Enciclopédia ”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.
* Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.
9. Despotismo Esclarecido
* As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população.
* Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
* Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos , pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
* Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II , da Prússia; Catarina II , da Rússia; e Marquês de Pombal , de Portugal.
texto original
Adaptações: Aline Boldrin
Para você aprofundar e tirar suas dúvidas em relação ao Iluminismo, leia o resumo abaixo. Se tiver dúvidas pode postar a vontade.
1. Conceito
* Também denominado Ilustração , foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas).
* Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
. Antigo Regime I
* Mas o que era o antigo regime , tão odiado pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do (a):
* 1- Absolutismo : prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei.
* 2- Mercantilismo : prática econômica que, entre outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas.
3. Antigo Regime II
* 3- Sociedade Estamental : condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas.
* 4- Igreja Católica : a igreja geralmente estava alinhada aos interesses do rei.
* O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.
* Também denominado Ilustração , foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, a partir do século XVII, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas).
* Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
. Antigo Regime I
* Mas o que era o antigo regime , tão odiado pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do (a):
* 1- Absolutismo : prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei.
* 2- Mercantilismo : prática econômica que, entre outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas.
3. Antigo Regime II
* 3- Sociedade Estamental : condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas.
* 4- Igreja Católica : a igreja geralmente estava alinhada aos interesses do rei.
* O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.
4. Filósofos Iluministas: John Locke
* Locke foi um filósofo inglês.
* Criou a obra “ Dois Tratados sobre o Governo ”, na qual descreve a condição do governo civil, assim como a justificativa para a sua existência e os requisitos necessários à sua viabilização.
* É considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.
* As idéias republicanas , constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.
5. Filósofos Iluministas: Montesquieu
* Montesquieu foi um filósofo francês.
* Criou a obra “ Do Espírito das Leis ”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário.
* A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.
6. Filósofos Iluministas: Voltaire
* Voltaire também foi um filósofo francês.
* Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.
* Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida (CONSTITUCIONAL, onde o rei deveria obedecer a constituição) , ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas.
* Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica.
* Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.
7. Filósofos Iluministas: Rousseau
* Rousseau foi um filósofo suíço.
* Criou a obra “ Do Contrato Social ”, na qual defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana. Defende a democracia representativa.
* Foi autor da frase: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe".
8. Filósofos Iluministas: Diderot
* Diderot foi outro filósofo francês.
* Criou a obra “ Enciclopédia ”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.
* Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.
9. Despotismo Esclarecido
* As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população.
* Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
* Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos , pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
* Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II , da Prússia; Catarina II , da Rússia; e Marquês de Pombal , de Portugal.
10. Iluminismo e a Independência dos EUA (adaptado)
Antecedentes da independência
das Treze Colônias
*Em meados do século XVIII, a Coroa britânica tomou medidas para
aumentar o controle sobre as Treze Colônias na América. Os colonos,
influenciados pelos ideais iluministas de liberdade e autonomia, revoltaram-
-se e organizaram um movimento de ruptura com a metrópole.
*Com a vitória britânica na
Guerra dos Sete Anos
(1756-1763), a Coroa
expandiu seus domínios na
América do Norte.
A Coroa britânica
estabeleceu uma política
colonial restritiva, impondo
medidas de controle
comercial às Treze Colônias.
*Os colonos reagiram
contra as novas leis, e a
Coroa britânica revogou
a Lei do Selo e diminuiu a
taxa da Lei do Açúcar.
* Para recompor o tesouro após a guerra, a
metrópole aumentou o controle sobre as colônias,
que representavam um importante mercado
consumidor de seus produtos industrializados.
n 1733: Lei do Melaço
n 1764: Lei do Açúcar
n 1765: Lei do Selo
n 1767: Atos Townshendend.
Leis proibitivas e reação dos colonos
*A Coroa
concedeu o
monopólio do
comércio de chá
à Companhia das
Índias Orientais,
por meio da Lei
do Chá, em maio
de 1773.
Em dezembro de
1773, os colonos
reagiram à Lei do Chá,
lançando ao mar os
carregamentos do
produto transportados
pela Companhia das
Índias Orientais.
O evento ficou
conhecido como a
Festa do Chá de
Boston.
*Em 1774, como
reação ao evento
de Boston, o
Parlamento
britânico
aprovou as Leis
Intoleráveis,
que impunham
novas sanções às
Treze Colônias.
Os colonos reagiram
promovendo
congressos para
discutir a questão.
* No Primeiro
Congresso
Continental da
Filadélfia (1774),
buscaram negociar
com o governo
britânico.
A metrópole intensificou
a repressão, provocando
o levante de setores
conservadores do sul.
*No Segundo Congresso
Continental da Filadélfia (1776),
foi aprovada a Declaração de
Independência.
Independência dos Estados Unidos da América
* Influenciados pelos ideais iluministas, os colonos fundaram uma república
na América.
*Em 1783, após anos de conflitos
com as tropas coloniais, a Grã-
-Bretanha finalmente reconheceu,
pelo Tratado de Paris, a
independência dos Estados Unidos.
*Em 1787, foi aprovada a Constituição dos
Estados Unidos, que estabeleceu:
n a organização do Estado como uma
república federativa e presidencialista; a divisão do Estado em três poderes:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
*A Constituição garantiu as
liberdades e os direitos dos
cidadãos, mas manteve a
escravidão para os africanos e
seus descendentes e não concedeu
direitos políticos aos indígenas
e às mulheres.
8ºs anos - Independencias na América: EUA, América Latina e Brasil.
Eu usarei como base os textos do site "Toda Matéria" (com os devidos créditos) para organizar uma tabela comparativa entre as três formas de independência que ocorreram no continente americano e que posteriormente (assim que estiver pronta), será postada aqui, junto as estas informações.
A tabela será de minha autoria, para ser usada com os meus alunos, servindo aos propósitos das minhas dinâmicas de aulas, porém, poderá ser usada por qualquer um que veja utilidade nela.
A tabela será de minha autoria, para ser usada com os meus alunos, servindo aos propósitos das minhas dinâmicas de aulas, porém, poderá ser usada por qualquer um que veja utilidade nela.
Independencia
dos EUA – Referência site: Toda Matéria
O crescimento do comércio colonial do
Norte, que passou a concorrer com a metrópole, levou a Inglaterra a mudar sua
política econômica.
O Parlamento inglês decidiu aumentar as
taxas e os direitos da Coroa na América, para pagar as taxas dos custos da
Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Esse conflito ocorreu entre os ingleses e
franceses pela posse das terras a oeste das treze colônias inglesas.
Novas medidas foram
tomadas. George Grenville, primeiro ministro inglês, colocou nas colônias uma
força militar de 10 mil homens, acarretando despesa de 350 mil dólares. Um
terço desse valor seria arrecadado com a aprovação de novas leis: a Lei do Açúcar (Sugar Act)
e a Lei do Selo (Stamp Act).
O Sugar Act, aprovada em 1764,
estabelecia novas taxas alfandegárias sobre grande quantidade do produto
importado. Isso, exceto o produzido nas Antilhas Inglesas, entre os quais
melaço, para a fabricação de rum e açúcar.
No ano seguinte, foi aprovada a Lei do Selo, que
obrigava o seu uso em documentos, livros, jornais, baralhos etc.
Em 1767, a crise eclodiu, com novas taxas sobre
vidros, papéis, tintas e a Lei do Chá(Tea Act),
que dava o monopólio desse comércio à Companhia das Índias Ocidentais.
Em 1770 ocorreu o Massacre de Boston, episódio
que terminou com a morte de quatro soldados ingleses.
Em dezembro de 1773, vários colonos jogaram ao mar
todo o carregamento de chá dos navios da Companhia das Índias que estavam
ancorados no porto de Boston. O episódio ficou conhecido como “Festa do Chá de Boston”.
Em 1774, como represália à manifestação ocorrida em
Boston. O governo inglês decretou os Atos Intoleráveis, entre elas
a interdição do porto de Boston até ser paga a indenização pelo chá destruído.
Guerra da Independência dos Estados
Unidos
Indignados com as Leis Intoleráveis,
representantes dos colonos reuniram-se no Primeiro Congresso Continental de
Filadélfia, realizado em setembro de 1774. Nele, resolveram enviar ao governo
inglês um pedido para que fossem revogados os Atos Intoleráveis.
Em 1775 os colonos voltaram a se reunir
no Segundo Congresso Continental de Filadélfia e, declararam guerra à
Inglaterra.
George Washington foi nomeado comandante
das forças americanas e Thomas Jefferson ficou encarregado de redigir a
Declaração de Independência. A Declaração foi aprovada no dia 4 de julho de
1776.
Na sua luta em prol da Independência, os
colonos contaram com a ajuda militar da Espanha, Holanda e França.
O conflito armado só terminou em 1783,
quando, a derrotada Inglaterra assinou o Tratado de Paris, pelo qual reconhecia
a Independência dos Estados Unidos.
VEJA TAMBÉM: República
A Constituição dos Estados Unidos
Durante os anos de 1776 a 1787, os
Estados Unidos ficaram sob um regime político de Confederação, onde os Estados
gozavam de absoluta soberania.
Em 1787, para garantir a ordem em todo o
território do país, representantes de cada Estado se reuniram na Filadélfia,
numa Convenção onde apresentavam um projeto de Constituição.
Discutida e votada, a Constituição norte
americana foi promulgada no mesmo ano, mas só foi acatada por todos os estados
em 1789.
A Carta Constitucional, vigente até
hoje, determinava que o Estado americano seria uma república federativa
presidencialista. Ela estabeleceria os três poderes independentes:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Independência
da América espanhola - Referência site: Toda Matéria
A Independência das colônias espanholas
na América ocorreu após quase 300 anos de domínio colonial e resultou na
formação de 18 novos países.
Antecedentes
Os movimentos de emancipação estiveram
divididos em três fases denominadas:
Movimentos precursores - 1780 a 1810
Rebeliões fracassadas - 1810 a 1816
Rebeliões vitoriosas - 1817 a 1824
O império colonial espanhol, desde o
século XVIII, estava dividido em quatro vice-reinados e quatro capitanias
gerais:
Nova Espanha: composto pelo México e
parte dos Estados Unidos.
Nova Granada:integrada pelos atuais
territórios de Colômbia, Panamá e Equador,
Peru: correspondente ao Peru;
Rio da Prata: constituía a área equivalente
a Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Por sua parte, as capitanias-gerais
equivalem territórios de Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.
Causas
As independências das colônias da
América Espanhola ocorrem no século XVIII quando as ideias como liberalismo e
autonomia começavam a conquistar as elites criollas.
Além disso, podemos citar como causas:
A influência da Independência dos EUA;
O desejo de substituir o pacto colonial
pelo livre comércio;
A expansão do Império napoleônico que
ocupou a Espanha e destituiu o rei Fernando VII;
O apoio militar do Haiti;
O apoio financeiro da Inglaterra.
As primeiras ações militares receberam
duras repressões da metrópole. Embora tenham ocorrido de maneira desorganizada
e intempestiva, ajudaram os moradores das colônias a questionarem o sistema de
exploração e criaram as condições para as futuras guerras.
Entre os mais importantes movimentos
está o liderado por Tupac Amaru II, que lutou a partir de 1780 pela
independência do território peruano.
No primeiro levante, 60 mil índios foram
mortos pelos espanhóis e Tupac Amaru foi preso e executado. A partir de 1783,
revoltas semelhantes ocorreram e foram igualmente reprimidas na Venezuela e no
Chile.
O principal líder venezuelano foi
Francisco de Miranda (1750-1816) que, em 1806, deu os primeiros passos para a
independência das colônias da Espanha. Miranda seguiu o modelo norte-americano
e também o haitiano, quando os escravos se libertaram da França.
Rebeliões Vitoriosas (1817 a 1824)
Entre as principais lideranças está
Simón Bolívar (1783-1830) cuja campanha militar resultou na independência de
Colômbia, Equador e Venezuela.
Em troca do apoio militar fornecido
pelos haitianos, Bolívar se comprometeu em abolir a escravidão em todos os
territórios que conquistasse.
A independência da Argentina, Chile e
Peru foi comandada por José de San Martín (1778-1850). Ambos os líderes se
encontraram em Guayaquil, em 27 de julho de 1822, a fim de combinar estratégias
políticas para os novos países.
Quando a maioria das colônias espanholas
já havia feito sua independência, os Estados Unidos proclamaram a Doutrina
Monroe.
Com o lema "América para os
Americanos", a doutrina resumia-se no combate a intervenções de caráter
militar dos países europeus às nações do continente americano.
Décadas mais tarde seriam os americanos
que fariam o mesmo expulsando os espanhóis de Porto Rico e Cuba.
Consequências
Apesar de ser o desejo de líderes como
Simón Bolívar, as colônias espanholas se fragmentaram em vários países após a
Conferência do Panamá.
A aristocracia criolla passou a governar
os Estados soberanos emancipados.
A economia continuou a se basear na
exportação de matérias-primas e ser dependente da produção industrializada das
nações europeias.
Manutenção da estrutura colonial onde os
brancos eram a elite e índios e mestiços eram considerados inferiores.
Assinar:
Postagens (Atom)
livro - divulgação.
#Amazon Lancei meu primeiro conto em formato de e-book. Está disponível para venda na Amazon, Quem tem kindleunlimited pode ler gratuitament...

-
Esse resumo foi retirado de um outro blog que darei os créditos e adaptado por mim, de acordo com as necessidades das minhas dinâmicas de au...
-
Não sei se irei postar todos os dias, porém, a ideia é retomar a frequência do blog. Dividir ideias - inhas ou de outras pessoas. Perrengue...